terça-feira, 12 de abril de 2011

Dois mundos

As vezes perto as vezes distante
Dá passos atrapalhados, muitas vezes errados
Planeja, planeja, com a melhor intenção
E sai tudo avesso, estranho e engraçado
Não há nada de mal
Mas uma vez pelo menos
Podia não dar errado,
E se tornar a coisa certa
Que toda pessoa, mesmo que esconda  
Ansiosamente espera

Dois mundos sempre colidindo
Alguém sempre triste
Outrém sempre sorrindo
Nada mais existe, nem importa
Além da vida que se constrói,
Para fora de qualquer porta
Nenhum mal, por pior, destrói
Algo forte e profundo
Mesmo enclausurado numa jaula de espinhos
Não some do mundo

A cidade é grande demais
Para coisas tão puras sobreviverem
Aguentam o tempo, ficam guardadas
Só na hora certas são reveladas
E assim podem se unir e seguir em frente                          
Duas vidas tão desconhecidas,
Nada parecidas
Dão os braços para enfrentar
A realidade de almas errantes,
Tentando se manter unidas na torrente do tempo
Vão com o vento, para aprender a voar





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